quinta-feira, 4 de novembro de 2010

INTRODUÇÃO

O objectivo do presente trabalho pode delimitar-se por uma série de disjunções. Primeiro, a questão não é se o conhecimento existe, mas qual é justamente a sua natureza. Em segundo lugar, embora o conteúdo do conhecimento se não possa descurar, abordar-se-á, todavia, apenas na forma esquemática e incompleta, requerida para fornecer um critério discriminante ou determinante dos actos cognitivos. Em terceiro lugar, o objectivo não visa estabelecer uma lista de propriedades abstractas do conhecimento humano, mas ajudar o leitor a efectuar uma apropriação pessoal da estrutura concreta, dinâmica, imanente e recorrentemente operativa nas suas próprias actividades cognitivas. Em quarto lugar, tal apropriação pode ocorrer apenas de forma gradual e, por isso, não se oferecerá uma apresentação abrupta do todo da estrutura, mas uma reunião morosa dos seus elementos, das suas relações, alternativas e implicações. Em quinto lugar, a ordem da reunião não se orienta por considerações abstractas da prioridade lógica ou metafísica, mas por motivos concretos de eficácia pedagógica.

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